Nobres Advogados, Advogadas. Sociedade em geral,
As transformações vivenciadas pela advocacia nos últimos anos são objetos de grandes debates, todavia, em efeitos práticos, pouco tem sido o aprofundamento nessa temática quando o assunto é o advogado recém ingresso nos quadros da OAB, especialmente durante a complexa transição entre a vida acadêmica e o mercado de trabalho.
Além disso, a crise a que assola o Judiciário cearense é latente, infelizmente considerado dos mais deficitários e improdutivos nos últimos 3 (três) anos, situação que, para nossa decepção, só veio a piorar com o advento da virtualização dos processos.
É, a desdúvidas, delicada a realidade da máquina judiciária do Ceará, e quem suporta sobremaneira a repercussão negativa das respectivas problemáticas é o advogado em início de carreira, alvo preferencial das máculas às prerrogativas funcionais, bem como da insatisfação do jurisdicionado.
Nesse enfoque é que desponta a Associação NOVA ADVOCACIA, congregação de advogados em início de carreira, comprometida em zelar pelos direitos e interesses da classe e de seus integrantes, objetivando, dentre outras questões:
a) o intercâmbio/compartilhamento de idéias e experiências;
b) viabilizar o ingresso desses profissionais no mercado de trabalho;
c) pleitear, junto à Ordem dos Advogados do Brasil, a implementação de um piso salarial digno;
d) postular, junto a nossa seccional, a isenção ou, se for o caso, o desconto da anuidade cobrada ao advogado em início de carreira;
e) fomentar o aprimoramento e a afirmação profissional;
f) realizar convênios visando à consecução de descontos em instituições de ensinos, com fins de propiciar a continuidade das atividades acadêmicas;
g) viabilizar a divulgação/publicação de trabalhos acadêmicos e êxitos profissionais dos causídicos aderentes à NOVA ADVOCACIA;
h) fomentar o desagravo público, instituto promovido quando da ocorrência de ofensas a advogados, no exercício da profissão ou em razão dela, previsto no inciso XVII, do art. 7º, da Lei nº. 8.906/94, aparentemente olvidado pela OAB/CE;
i) procurar mitigar os percalços burocráticos porventura impostos pelo Poder Judiciário.
É, portanto, preciso resgatar o prestígio do profissional da advocacia, constitucionalmente reconhecido como “indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão”, nos termos insculpidos no art. 133, da Carta Magna de 1988, e escudado pelas inarredáveis prerrogativas que nos foram conferidas no transcorrer da evolução histórica, até para que os advogados recém ingressos nos quadros da Ordem se sintam motivados no exercício de seus misteres.
Assim, através do presente alvissareiro é que lançamos as bases da Associação NOVA ADVOCACIA, que visa a congregar os profissionais que acreditam na verdadeira essência da advocacia, desprovida de lobbies e/ou bajulações, com o escopo de que enaltecermos a altivez da nossa profissão, dentre todas a mais bela.
Será tudo isso uma utopia? Acreditamos que não, já que cremos firmemente que a existência humana só faz sentido enquanto o homem tiver a capacidade de sonhar e buscar a materialização de seus sonhos.
Una-se a nós nessa empreitada! Sugira idéias! Vossa participação é de extrema importância.
Associação NOVA ADVOCACIA
Por uma advocacia renovada